Vigas do teto estavam podres
Ademir Tobias de Camargo, marido da vítima, e seus quatro filhos já tinham vencido a causa em primeira instância por danos morais e materiais. A Universal recorreu.
No desabamento, morreram 25 pessoas e outras 500 ficaram feridas. Uma perícia verificou que as vigas de sustentação do teto estavam podres por terem sofrido a ação de infiltração de umidade e de cupins.
Na época, a polícia indiciou por homicídio culposo (sem intenção de matar) o bispo Reinaldo dos Santos Suissa (responsável pelo templo), o pastor José Carlos de Oliveira e o engenheiro Luiz Carlos Carneiro da Fonseca (engenheiro responsável pelo local), além de outras cinco pessoas.
Os religiosos e o engenheiro foram condenados a dois anos e 15 dias de serviços comunitários. Eles recorreram da sentença e obtiveram a absolvição do TJ.
Sobreviventes e parentes de mortos abriram processos cíveis contra a Igreja Universal. Alguns deles ainda se encontram em tramitação.
TJ-SP / Paulopes
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