25 de abr. de 2011

Justiça condena homem que chamou de ‘palhaça’ brasileira de burca

A juíza Andréa Fortuna Teixeira, do Rio, condenou um homem a um ano e onze meses de prisão em regime aberto por ter sido preconceituoso contra uma brasileira muçulmana por estar de burca. 

A pena foi substituída por punições restritivas de diretos e prestação de serviços em uma entidade hospitalar. Não cabe mais recursos. 

De acordo com os autos, o homem, que é ex-delegado de polícia, chamou a mulher de “palhaça” quando ambos estavam em uma padaria na Zona Oeste do Rio. 


Aparentando embriaguês, ele disse à mulher ser um absurdo ela se vestir daquele jeito e criticou o islamismo, religião cujos fiéis têm relacionamento incestuoso, pais com filhas. 

Para o ex-delegado, que aparentemente não sabia que a mulher é brasileira, pessoas dessa religião deveriam ser proibidas de entrar no Brasil. 

Na Justiça, o homem alegou em sua defesa ter "certa aversão ao Irã e ao Iraque porque perdeu um parente que serviu pelos EUA na guerra do Golfo". 

Na sentença, a juíza disse que a muçulmana se encontra legalmente em seu país, onde há liberdade de religião. 

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