Deus é o nosso refúgio e Fortaleza!

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.

Portanto não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no meio dos mares;

Ainda que as águas tumultuem e espumejem, e na sua fúria os montes se estremeçam.

Bramam nações, reinos se abalam; ele faz ouvir a sua voz, e a terra se dissolve. O Senhor dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio. (Sl-46:1-3,6,7).

Temos observado muitos sinais nos céus, na terra e nos mares, conforme está previsto nas Escrituras Sagradas para os tempos do fim, (Lc-21:25, 26- E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porque as virtudes do céu serão abaladas).

Temos acompanhado através dos meios de comunicação, o sofrimento de povos e nações, diante dos flagelos e catástrofes, provinda da fúria da natureza, temos observado, como o homem, por mais precavido que seja, dispondo dos mais modernos meios tecnológicos de prevenção contra estas tragédias, mesmo assim, diante da fúria da natureza, se torna impotente, onde a sua capacidade tecnológica será de grande ajuda, não para evitar a tragédia, mas, sim, para resgatar os seus mortos, e reconstruir o que não foi possível ser evitado.

É o que estamos acompanhando desde a última sexta feira 11/03/11, o sofrimento do povo japonês, diante de uma seqüência de fortíssimos tremores de terra, seguido de uma grande fúria dos mares, um “tsunami” devastador, destruindo tudo o que foi encontrado a sua frente, como pudemos ver, navios, carros, cais lotados de containeres e outras construções sendo lançados de um lado para o outro, até serem destruídos, como se as coisas criadas pelo homem, não passem de meros brinquedos.

Tudo isso, não é novidade, desde os primórdios, que se registra estas catástrofes, vulcões, tufões, furacões, tornados, ciclones, terremotos e maremotos, não são fenômenos da era moderna, porem, o que tem chamado a nossa atenção, é a freqüência dos seus acontecimentos, e o seu poder devastador, cada vez maior, parece que eles não apenas, querem manifestar a sua fúria, mas, e como se estivessem dizendo: Nos viemos para destruir, não tem mais chance para vocês, escaparem.

Uma coisa interessante, o homem sempre se referiu à natureza, como sendo a sua mãe “Mãe natureza”, por achar, que dela provem toda sua sobrevivência, o que, em parte é verdade, porem nem por isso, o homem tem tratado a sua “mãe natureza”, com o devido respeito; não que eu creia, que a natureza por se mesma, tenha algum poder de se vingar dos maus tratos do homem, mas uma coisa é certa, nosso Deus é Pai celestial, supre todas as nossas necessidades materiais, através da natureza, e, através dela, também pune todas as suas criaturas, dando sempre o entender, que Ele, é Soberano e Senhor, que faz justiça e juízo sobre a terra; benignidade para uns, e severidade para outros. Exemplos Bíblicos: O Dilúvio- Gn-6 – 8, - A Destruição de Sodoma e Gomorra- Gn-18- As Pragas do Egito - Êx-7-11, e muitos outros, no decorrer da história da humanidade, até os tempos atuais, como o terremoto do México, o primeiro grande tsunami na Indonésia, os terremotos do Haiti e do Chile e outras catástrofes causadas por tufões ciclones, enchentes e deslizamentos causados por chuvas torrenciais, onde nós também temos sofrido nos últimos dois anos, em quase todo o país, até em regiões, antes considerada, regiões de seca, hoje estão sofrendo com cheias e alagamentos por excesso de chuvas.

O lamentável de tudo isso, não é só ver o sofrimento das vitimas, diante do flagelo, pelas perdas materiais e humanas, mas, sim, o homem sofrer sem reconhecer as causas do seu sofrimento, por que, apesar de tudo isto, Deus precisa ser glorificado, porque todo sofrimento que Ele nos submete, Ele tem um propósito, mostrar a nossa cegueira espiritual, e nos leva ao arrependimento, conforme este texto do profeta Amós (Am-4:4-13), como diz o apostolo Paulo em Rm-8:18-22- Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não são para se comparar com a glória por vir a ser revelada em nós. A ardente expectativa da criação aguarda a relação doa filhos de Deus. Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação a um só tempo geme e suporta angústia até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo.

Deus sempre usou a natureza para punir o homem, por causa das suas transgressões e iniqüidades, mas nunca, com um propósito de destruí-los por totalmente, mas, sim, com a intenção de trazer alguns ao arrependimento, dos seus piores pecados “Soberba, Imoralidade e Idolatria”, estes pecados tem sido a principal causa da grande fúria do nosso Deus, demonstrada através da natureza, ainda que para muitos, estes são fenômenos naturais, sem nenhuma relação com qualquer que seja o credo ou a condição moral da sociedade.

Deus deseja a redenção do seu povo, e para isso, Ele nos castigará, até destruirá tudo o que Ele mesmo criou com suas próprias mãos, para alcançar os seus propósitos.

Assim lhe dirás: Isto diz o Senhor: Eis que estou demolindo o que edifiquei e arrancando o que plantei, e isto em toda a terra. E procuras tu grandezas? Não as procures; porque eis que trarei mal sobre toda carne, diz o Senhor; a ti, porém, eu te darei a tua vida como despojo, em todo lugar para onde fores. (Jr-45:4,5).

O que Deus espera de tudo isso? Espera, que estas nações diante deste grande sofrimento, venham a se converter a Ele, através do evangelho de Jesus Cristo, abandonando as suas antigas crenças e seus falsos deuses.

E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o Senhor, e entre os sobreviventes, aqueles que o Senhor chamar. (Jl-2:30-32).

Postado pelo Pastor J. Fábio Scofield